A proteção patrícia ao sacerdócio
(28 de Aristóteles de 171/25.3.2025)
1. Abertura
2. Exortações
iniciais
2.1. Sejamos
altruístas!
2.2. Façamos
orações!
2.3. Como
somos uma igreja, ministramos os sacramentos: quem tiver interesse, entre em
contato conosco!
2.4. Precisamos
de sua ajuda; há várias maneiras para isso:
2.4.1. Divulgação,
arte, edição de vídeos e livros! Entre em contato conosco!
2.4.2. Façam o
Pix da Positividade! (Chave pix: ApostoladoPositivista@gmail.com)
3. Datas
e celebrações:
3.1. Nesta
semana não registramos nenhuma data especial ou celebração
4. Leitura
comentada do Apelo aos conservadores
4.1. Antes
de mais nada, devemos recordar algumas considerações sobre o Apelo:
4.1.1. O Apelo é um manifesto político e
dirige-se não a quaisquer pessoas ou grupos, mas a um grupo específico: são os líderes políticos e industriais que
tendem para a defesa da ordem (e que tendem para a defesa da ordem até mesmo
devido à sua atuação como líderes políticos e industriais), mas que, ao mesmo
tempo, reconhecem a necessidade do progresso (a começar pela república): são
esses os “conservadores” a que Augusto Comte apela
4.1.1.1.
O Apelo,
portanto, adota uma linguagem e um formato adequados ao público a que se dirige
4.1.1.2.
Empregamos a expressão “líderes industriais” no
lugar de “líderes econômicos”, por ser mais específica e mais adequada ao
Positivismo: a “sociedade industrial” não se refere às manufaturas, mas à
atividade pacífica, construtiva, colaborativa, oposta à guerra
4.1.2. A religião
estabelece parâmetros morais, intelectuais e práticos para a existência humana
e, portanto, orienta a política, estabelece as suas metas, as suas
possibilidades e os seus limites
4.2. Uma
versão digitalizada da tradução brasileira desse livro, feita por Miguel Lemos
e publicada em 1899, está disponível no Internet
Archive: https://archive.org/details/augustocomteapeloaosconservadores
4.3. Passemos,
então, à leitura comentada do Apelo aos
conservadores!
5. Sermão:
a proteção patrícia ao sacerdócio
5.1. Em
uma carta a John Stuart Mill, do final de 1845, Augusto Comte faz um balanço
semiprivado das relações políticas, sociais, filosóficas e morais entre o
patriciado e o sacerdócio
5.1.1. Dizemos
“balanço semiprivado” porque era uma
carta pessoal de nosso mestre a Stuart Mill, que ele (nosso mestre) autorizou a
divulgar conforme o destinatário julgasse adequado, sem a tornar totalmente
pública
5.2. A
tradução que leremos é de Raimundo Teixeira Mendes, presente em O ano sem par, entre as páginas 567 e
579
5.2.1. Um
primeiro volume da correspondência de Augusto Comte a John Stuart Mill foi
publicado em 1877, sob o título Lettres
d’Auguste Comte à John Stuart Mill – 1841-1846. Com 462 páginas, esse
volume contém 45 cartas e quatro anexos. A carta abaixo corresponde à de n. XL
desse volume, publicada entre as páginas 374 e 392; foi a partir dessa edição
que Teixeira Mendes traduziu o texto abaixo. Já na coletânea da correspondência
completa de Augusto Comte, organizada por Paulo Berredo Carneiro e Pierre
Arnaud, a carta abaixo está no volume III, dedicado ao período entre abril de 1845
e abril de 1846 (o “ano sem par”), entre as páginas 238 e 248; no conjunto do
epistolário comtiano, ela corresponde à missiva CCCLXVI.
5.3. O
que importa nessa carta?
5.3.1. Essa
missiva apresenta, como é característico do Positivismo, inúmeros temas e
aspectos estreitamente vinculados entre si, ainda que alguns sejam apenas
citados enquanto outros sejam longamente desenvolvidos
5.3.2. O tema
principal é a apreciação de nosso mestre a respeito do apoio, falho, do
patriciado em favor do sacerdócio positivo
5.3.2.1.
O patriciado, como notamos há pouco, são os
líderes políticos e industriais, ou seja, são os responsáveis pela gestão do
poder e da riqueza
5.3.2.2.
A crítica principal de Augusto Comte é em
relação ao patriciado inglês, que habitualmente era mais liberal e mais pródigo
em protetorados desse tipo
5.3.2.3.
Mas, de qualquer maneira, a idéia principal aí é
que o patriciado tem o dever – moral, pelo menos – de sustentar, de apoiar, o
sacerdócio
5.4. A
situação específica que motivou toda essa reflexão foram as sucessivas manobras
acadêmicas, políticas e administrativas feitas na Escola Politécnica, entre
1840 e 1852, para impedir que Augusto Comte assumisse o cargo de professor
efetivo de lá e, depois, para demiti-lo de suas funções subalternas (repetidor
e examinador de admissão)
5.4.1. Essas
manobras mantiveram Augusto Comte com salários baixíssimos e, cada vez mais, à
sombra da miséria e da fome
5.5. Passemos,
então, à leitura da carta!
6. Exortações
finais
6.1. Sejamos
altruístas!
6.2. Façamos
orações!
6.3. Como
somos uma igreja, ministramos os sacramentos: quem tiver interesse, entre em
contato conosco!
6.4. Precisamos
de sua ajuda; há várias maneiras para isso:
6.4.1. Divulgação,
arte, edição de vídeos e livros! Entre em contato conosco!
6.4.2. Façam o
Pix da Positividade! (Chave pix: ApostoladoPositivista@gmail.com)
7. Término da prédica